Todavia, tudo é uma via.
Será que te vejo hoje como outrora via?
Vejo que o vento vem vindo e com ele voo além da vida.
Vida essa, que vai sendo vivida e esquecida.
Então vai! vivendo, varrendo e vazando.
Você, eu e o vento.
Vento vulgo sopro.
Vacilante como um vulto
Verdade que a vida vem e vai,
Vai saber se vivemos de verdade ou se vivemos de vontade...
Vontade talvez seja só a metade da vida que é vivenciada.
Pode até ser que vivamos em vão.
Vontade temos então, de preencher tal vazio.
Logo se vão.Vivendo. Cada um sua verdade.
Baseado em sua vontade. Vendo o mar verde.
Ouvindo o vento uivar.
Vivemos todos. Vagabundos, velhos, e viúvos.
Vivendo, sendo, voando e cantando.
Cada qual com o seu valor.
Várias viagens velozes eu faço.E ao redor desse mundo, vago.
Variando, escrevendo. Vejo que venho e vou, tenho e sou.
Violo a verdade que me foi dita.
E me vem a pergunta:
Será possível com veracidade co-mo(ver) a cidade?
Nem me dou conta e lá se vai a idade.
Volta então pra mim vida que se esvai pelos vãos dos dedos.
Vivo, viro-me e volto.
Vivendo. Vasculhando verdades e envelhecendo.
Vagando, andando e pensando.
Se pra escrever poesia, me inspira apenas um "V",
O que escreveria se o que me inspirasse fosse "VOCÊ"?
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