Criaturas de um momento singular
Lembranças registradas em um instante
Sorrisos sinceros, caretas, e beijos.
Saudade do que se foi e não volta
Fragmentos dos sentimentos, singelos.
Expressam às vezes mais que palavras
Fica tudo subentendido num simples olhar
Amigos, amores, risadas e alegrias.
Agora já não são nada mais que passado
Passamos, continuamos a viver.
Nunca mais seremos os mesmos
Lembrando e cultivando momentos assim
Construímos nossa historia
Velhos então, ao redor de uma fogueira.
Relembraremos de carnavais esquecidos
Talvez até de histórias sem fim
E na verdade tudo acaba como deveria começar
Cansados então, deixamos as nossas vivências.
Para serem contadas por outros
Em outras fogueiras
E quem sabe ate após falecermos
Renasçamos em um belo sorriso
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Tempo, mano velho.
Tempo pra que?
Se o tempo logo passa
E o relogio descompassa?
Tens o tempo de uma vida
A espera que decidas
Aquilo que a mente esquecida
Não sabe mais se é volta ou ida
Tic tac tic tac
Correm os ponteiros do relógio
Cortam as horas a cada segundo
Tempo por quê?
Se adianta ou atrasa
E então não há graça
Na vida nem na farsa?
Acaba vencendo a esperança
O coração esgotado se cansa
Quando o veneno sobe a lança
Tic tac tic tac
Passam os minutos, cessa o ódio.
Toda dor que rege esse mundo errante
Já é passado no próximo instante.
Se o tempo logo passa
E o relogio descompassa?
Tens o tempo de uma vida
A espera que decidas
Aquilo que a mente esquecida
Não sabe mais se é volta ou ida
Tic tac tic tac
Correm os ponteiros do relógio
Cortam as horas a cada segundo
Tempo por quê?
Se adianta ou atrasa
E então não há graça
Na vida nem na farsa?
Acaba vencendo a esperança
O coração esgotado se cansa
Quando o veneno sobe a lança
Tic tac tic tac
Passam os minutos, cessa o ódio.
Toda dor que rege esse mundo errante
Já é passado no próximo instante.
(i)ST(oé)ART(e)
Arte.
Que parte de dentro pra marte.
Faz parte do parto de um novo partir.
Um novo partido onde a arte
parte do peito pra fora.
Bem aqui, bem agora!
Um presente singelo, formoso e belo.
A arte em preto, branco, azul e até amarelo.
Não interessam as cores,
o que importa são os elos.
Belos.
Que faço aos montes antes da partida
Dessa arte que chamo VIDA!
Que parte de dentro pra marte.
Faz parte do parto de um novo partir.
Um novo partido onde a arte
parte do peito pra fora.
Bem aqui, bem agora!
Um presente singelo, formoso e belo.
A arte em preto, branco, azul e até amarelo.
Não interessam as cores,
o que importa são os elos.
Belos.
Que faço aos montes antes da partida
Dessa arte que chamo VIDA!
Vida Aquarela
O quadro quadrado pintado por um pintor popular caiu do prego preso na parede. Quando ocorreu tal fato, quebrou-se o quadro no ato. Em pedaços. Em quatro. A tinta que outrora tanto coloria a tela reta, então escorria pra fora, sem demora. Pintando a vida de agora sem moldura dura. É tudo aquarela. Aquilo ou aquela, eu e você. Tudo pintura, clara ou escura. Assim como os céus de Monet. A vida vem vindo assim. Como pinceladas pintadas aleatoriamente. Meio que de repente, as cores caem no colo de quem quiser criar e colorir o mundo. Afora e a fundo. Cabe a quem se dispor ao mundo dar cor. Registrar os momentos bons colorindo-os com muitos tons. Cores primas pra pintar rimas, uma cor fria colore a nostalgia, já as quentes tonalizam momentos e rostos sorridentes. Algumas se mesclam no godê pra dar vida a você. Viver é como pintar. E pintar é como amar. Não tem explicação. Parte do coração. Muitas vezes em partes por não ter um sorriso que ilumine um céu em tom pastel.
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